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  • Foto do escritorPor Dimitry Uziel

Miami Tiger, Meu Lugar


Miami Tiger (Foto: Dimitry Uziel)

Sim, eles parecem estar com pressa. E isso não é problema algum. Pois a pressa é de colocar os pingos nos “is”, de passar a mensagem que muitas bandas não se importam em passar, de dar o tapa na cara de uma sociedade que possui uma grande inclinação à fingir que nada está acontecendo. Existem assuntos urgentes que emergem dia-pós-dia e, a música é capaz de emitir sensações que batem de frente, que mudam pensamentos, conceitos e filosofias de vida.

A banda paulista Miami Tiger que, recentemente, lançou seu EP Amblose — logo depois virá o novo single “10 gramas”, tal qual a banda já vem apresentando em seus shows, gravado também no Estúdio Costella, para o projeto Invasão True Rock da Jägermeister —, apresentou no último sábado, 5 de novembro, seu primeiro clipe, que ilustra a música “Meu Lugar”. O lançamento foi transmitido no telão e, logo em seguida, foi regado ao show da própria banda, que aconteceu no Bureau Studio Bar, no bairro do Tatuapé, aqui em São Paulo.

O clipe de “Meu Lugar”, assim como a música, traz o teor e a cor forte do sangue, abordando principalmente o tema “machismo” e, quando se fala sobre machismo, abrimos um leque enorme para diversos assuntos, tais como legalização do aborto, preconceito, etc., assuntos que oprimem, que atam fortes nós, amarrando as mãos, principalmente das mulheres. Por outro lado, a canção traz uma pausa para reflexão e a frase "NÃO ESTOU SOZINHA", assim como toda sua composição, mostra o poder, a mudança dentro de um conjunto grandioso que é capaz de interromper essa fase catastrófica na qual o país e o mundo vêm se afundando cada vez mais.

Em suma, o quinteto tem pressa e, como já foi dito, essa pressa em falar sobre assuntos urgentes é consideravelmente importante, imensuravelmente importante.

 

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