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Foto do escritorPor Dimitry Uziel

Nação Zumbi no Sesc Pompeia


Desde os tempos em que se gritavam hinos como “Manguetown”, “Da Lama ao caos” ou “Maracatu Atômico”, é sabido que a Nação Zumbi vem crescendo exponencialmente, com fome de tudo, e, a cada novo trabalho, novas surpresas, novas sensações.

Recentemente a banda pernambucana nos presenteou com um disco recheado com versões de clássicos de grandes nomes da música, sons que influenciaram a Nação no decorrer de sua carreira, passando por Ashes to Ashes (David Bowie), Sexual Healing (Marvin Gaye), Refazenda (Gilberto Gil), Do Nothing (The Gangster) entre diversas outras pérolas. Uma verdadeira miscelânea de bons sons. O disco recebeu o ótimo nome de Radiola NZ - Vol. 1 — O que nos faz acreditar ser um projeto que, cedo ou tarde, terá continuidade.

No último dia 15 de dezembro, a Nação Zumbi subiu ao palco da comedoria do belíssimo Sesc Pompeia, para mais uma apresentação ímpar — era a primeira de três noites seguidas de show —, trazendo seus clássicos e suas novidades, um verdadeiro passeio por uma trajetória de trabalhos sólidos, muito bem lapidados, grandiosos. Devemos levar em conta que existe um fato curioso sobre os shows da Nação Zumbi; uma coisa é indiscutivelmente igual em todas as suas apresentações: eles nunca são capazes de deixar o público quieto, sempre trazem consigo uma espécie de bolha explosiva, e nem precisamos chegar em músicas como “Meu Maracatu Pesa uma Tonelada” ou “Quando a Maré Encher”. E, na noite de 15 de dezembro de 2017 não foi diferente; uma verdadeira catarse. Pena ter sido tão ligeira a noite. Não atoa, muitos repetiram a dose, nos dias 16 e 17.

 

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